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UM TEMPO
Onde moram as sensações Que alisam A pele Enquanto navegam Nas costas de um peixe, Invadindo a imensidão abissal De cada glóbulo, Dançando em cada partícula de minha Rede neuronal?! Por onde se derrama A latência de cada palavra, A suposta negação do amor em liberdade, A falta de sincronismo entre a verdade e A minha fragilidade? Sou frágil?! Quem pode me dizer?! Na debilidade da resposta Eu estico a minha carne Secando ao sol Tiras, nacos, pedaços. Na queima do sal Ardem as feridas Sem tampas Sem portas Apenas vãos abertos Sobre a natureza Daquilo que se chama amor.
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Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 14/09/2008
Alterado em 13/08/2009
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