RSRSRSRSRSRS....
Quo vadis?
Je vis dans la solitude,
dividiendo el pan y el agua con las
cucarachas...
Quo vadis?
déchirer la peau
em cada vão de olhar,
espículos ou
saliências de rocha nua
até gastar a hora sazonal da minha alma.
Innominabile amargura!
Plenas
na luz das lamparinas
as gotas de orvalho
em asas de reticentes borboletas
trazem o ácido derramado
de beijo de sacristão.
RSRSRSRSRS...
Quo vadis?
Eu?!
Eu vou navegar
nas costas de um peixe-boi
ou voar nos olhos de um beija flor
(passarim, passarim...passarim vem cá!).
Vou dar um beijo
em cada olhar de bicho alongado
(ÔÔÔUUAAAA...UÊÊÊUUÊÊÊÊ, UÊÊÊUUÊÊÊ, booiiii...)
serpenteado e lavado
no apojo in natura destes seios de madrepérola
colar da aurora boreal
colorau e urucum
cheiro de alecrim do campo
neste bordado de fim de tarde...
ÔÔÔÔUUAAAAA Boi, boi, boi,boi...
www.luciahlopez.prosaeverso.net
Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 17/11/2008
Alterado em 08/08/2009