Entre as folhas caídas Serpenteiam os passos do silencio. Veredicto Da saudade de outros tempos. Vôos rasteiros Reverberando a plasticidade Das nervuras da minha alma Nos ecos da tua alma. E entre um dia e outro Entre um passo e outro Estende-se a brancura envolvente Que cala no meu peito A projeção dos teus sonhos. Sopra um vento triste Desenhando arabescos no céu E levantando a barra do olhar O espelho d’água Beija A ilusão do amor translúcido Que pulsa Na serenidade do branco E entalha o amor E as rendas de pedra. *