POESIA I Cada gota de silencio vibra na catedral onde sustento os meus amanheceres Cada gota que vibra e escorre mansamente vai delineando meu caminhar entre as pedras e os espinhos E sob o olhar das gárgulas meus ossos ainda molhados tremem Um frio de morte um fino corte um olhar tão mudo que falou de tudo mesmo sem dizer nada.