O vento sopra forte deitando os cabelos do mato
Não há ruídos
Tudo é apenas um cheiro adocicado
Um perfume que lembra o teu corpo
Um perfume de mato
Que me toma os sentidos
Ressuscita minha alma
Banhada neste cheiro rosa
Rosado rosáceo
Roseta de mato
Arde em minhas veias
Tua resina santificada
Enquanto lágrimas...
Unge e benze o meu corpo
Enquanto sangras a minha carne
Que rejeita outro senhor.
Purifica a inocência que deposita
Minha dualidade aos teus pés...
Cubra meus olhos com as flores
Do pau rosa
Dá do néctar às abelhas que zumbem
No silencio desta alcova
Entremeada de dor e quietude.