Não se apaga Aquilo que não pede perdão. Nunca a lua/deusa Derrama lágrimas No sonho de um poeta Nem encobre aquilo Que é imutável. Um segundo É doce magia na eternidade decifrável E sem códigos Quando o tempo inexorável Transforma a paisagem E tudo que é vívido Numa realidade tão cheia De amor Que toda rudez dos espinhos Apenas valoriza cada flor/sorriso seu.