QUANDO O CALOR DA LÍNGUA DERRETE A CERA – LÁGRIMAS.
AINDA ESCORREM SOBRE OS MEUS PANOS BRANCOS O SANGUE DAS TUAS PALAVRAS CARREANDO A MINHA DOR ENTRE A SOMBRAS DAS CATEDRAIS ANÉIS DE VIDRO COLORIDO NOS MEUS DEDOS FAISCAM CORES RISCAM LABIRINTOS NO PÓ DOS TEUS PASSOS ENQUANTO REESCREVO A TRAJETÓRIA DAS SEMENTES DE MANDRÁGORA. LÁ FORA CHOVE UM FRIO INTENSO E NAS LABAREDAS NEM MESMO O VENTO ESCREVE/DESCREVE O MATRAQUEAR DAS BOCAS TESAS [OBSOLETAS!] QUE MORDEM MALDIÇÕES ANTES DO NASCER DO SOL.
DENTRO DE MIM UMA AFLIÇÃO VERMELHA QUE SÓ O TEU BEIJO ACALMA QUANDO SUFOCA O GRITO ANCESTRAL QUE TRAGO N’ALMA.
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Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 04/06/2009
Alterado em 30/07/2009