SACERDOTISA
Sou o Tempo que te consome
Em templos de mármore e pedra sabão.
Sou a Hora dos teus medos
Das Insônias e cegueiras
Do conflito do ser ou não ser
Dos anseios e Delírios de mais querer
Endiabrado Ser que te persegue
Mulher de ouro e prata
De Fogo e gema preciosa
Sempre nas Mãos os cabelos
A tecer o teu destino
Emaranhado enovelado
Preso estás, no tear
Fios e cílios de Olhares enviesados.
Sou o Tempo ante o tempo
Que te pertence.