Tento correr
parar de sofrer
calar e obedecer
aquilo que diz o coração
mas tudo em vão
feito bolhas de sabão.
Tento ir pra longe
pra onde se foge
lá na trilha do monge - me abandonar
Mas que nada
da minha alma fugir de mim
e ir morar num jardim
assim assim - cheinho de jasmim (!)
Despejo o olhar
lá para os confins
na sombra dos querubins
e deixo rolar mais um som
(que bem podia ser vinil)
abro as janelas
deixo o vento entrar
e eu possuo um pouco de tudo
aqui - bem no meio da sala de estar.