As minhas mãos nuas de chuva se escondem entre as ramagens. Os meus pés calçam flores que ficam pelo chão. Os meu olhos desviam olhares de dois lugares - céu e terra - e eu guardo o ouro que cavei nas minhas andanças de cavadora de terra. Nas minhas costas o peso da existência e o misterioso desenredar do inexpressivo. Aqui o meu grito povoou com precisão absoluta a vida irrestrita.
imagem: Série Flora
Bastão do Imperador
Aquarela sobre papel Hahnemühle