O que nos resta fazer é observar as criaturas. Simples assim, impossível é acertar ou predizer o momento seguinte ou mesmo quando a borboleta vai abandonar o casulo e ganhar a liberdade num voo. Essa é a maior das transformações que sofremos ao longo dessa vida terrena - o prazer da liberdade. Na maior parte tempo do estamos tão rijos, tão densos que não percebemos o nascimento das nossas asas, e perdemos a urgência do vento em nos levar colina acima extinguindo de vez a nossa servidão. Há algo em seus olhos, algo que o faz tão especial que eu posso me sentar ao seu lado e olhar os pássaros em seus voos extraordinários. E tudo mais deixa de ter importância.