Um gosto de sal
Na boca deste sol
Que incendeia o selo da fúria temporal
E liberta o relógio da injuria
Soltando palavras de fel.
Na postura mística da própria sorte
Lamenta o mastigar da noite
Na barra da mortalha dos peixes
Entre as garrafas e as latrinas de louça
Um amanhecer de cores pinceladas
Nas paredes tortas
Delimita a insanidade e abre caminhos
Para a eterna hora negra
Onde nada mais existe...
Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 06/04/2008
Alterado em 14/08/2009