Cura-me do medo.
Da angustia desta noite escura.
Afasta-me deste anjo profano
Desta sombra nefasta
Que possui o meu peito
Sorrindo quando não mais existo.
Que o ciclo do tempo
Agonizante na minha pele
Alimente as minhas sementes vazias
E abra as portas deste oráculo
Desnudando-me do sudário de pétalas
Tocando-me a tez com a espada da noite.
Glorifica-me nas tuas marcas
Dando-me de beber no Graal da Profecia
Enquanto fecho meus olhos
Diante das sentenças de dor
Renascendo do universo contido em mim.
Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 06/04/2008
Alterado em 14/08/2009