A fome que minha pele sacia é
A fome das eternas noites quentes
Onde nem mesmo o luar me refresca
Deixando o fogo insano arder
Nas dobraduras do tempo que me sorri.
Deito-me nas palavras frias de um
Poema engarrafado solto no ar
Em metáforas de amor enganoso
De um querer amar demais sem ter razão.
Choro a dureza das tuas palavras
Quando sem pensar matou meu sonho
Fechando-se no silêncio das manhãs
Deixando em seu lugar apenas dor.
Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 01/05/2008
Alterado em 14/08/2009